quarta-feira, 13 de junho de 2012

Olha...


Olha...
(por Noliene Oliveira. SSA, 12.06.2012)
Lembrei de ti...
O Nada nunca foi tão importante quanto agora que o Silêncio faz tanto sentido, tanta coisa vivemos por viver...
Fazer a vida ter sentido é o nosso primário objetivo todo o resto vem como lucro. Sem saber o porque damos sentido a inúmeras coisas, fatos, falas e reações de achismos sociais que atualmente cyberuniversalisamos a nulidade.
Hoje preciso ainda chorar, deixar secar as lágrimas, para sentir mais forte a solidão e valorizar os minutos da vida e amar de todo o coração o vazio representativo do existir revelado na interioridade presencial em construtu do amor...o velho/novo amor!
Não sou uma página em branco a ser escrita apenas sou a mesma página revista e reescrita tantas e tantas vezes e somente aos olhos dos que a tocam podem entender sua nadificada escrita que oculta se faz no espaço corpóreo e no espiritual desvelasse em interatividade acessível.
Prolifera-se as tentativas no traço distintivo da nova face que apresento quando nasço e toca princípios e funções ao primeiro suspiro frente a compreensão identitária e de grupo. Mas a teima no ato axímoro desterritorializado cujo manifesto concreto se da ao explanar o cemitério de recordações insistindo em não esquecer o pronunciado da dor que assola aqui e ali e que a alma deseja loucamente enterrar mas a mente fixa num reencontro louco conduzindo ao impossível esquecer mas ao passível atenuar pois não há mal que dure nem bem que perdure aos olhos do sentir.
O vazio será preenchido de alguma forma, sempre o é, nesta babel humanizada, urbana, passageira onde retenho o pincel e cores da miragem fragamentada e virtual.

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