segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pegada Ecológica: vamos socializar?

Fórum - Vamos socializar nossas pegadas?*

A atividade de socialização das  marcas que deixamos no planeta através de nossas ações espertou-me interesse desde o título "Pegada Ecológica" e a justificativa do mesmo. De fato, imprimimos nossas marcas em tudo o que nos rodeias e principalmente no meio ambiente porque neste nem sequer notamos o quanto podemos estar agredindo apesar de acreditarmos esta agindo dentro do "politicamente correto".
Notadamente, quanto mais evoluimos mais degradamos. A sociedade tornou-se extremamente consumista contraditoriamente não preocupou-se, até o momento, em investir no processo de repação para tais perdas, nem criaram atitudes compensatórias, somente nos últimos anos tal pensamento tem tido efeito mais preciso, fato que demostra o pouco caso dado ao tema.
O teste proposto pela Pegada Ecológica pode ser uma ferramenta extremamente util para cristalizar tal fato, tanto para os individuos quanto para instituições privadas e públicas.
Eu, particularmente, fiquei ainda mais ciente das minhas falhas quanto a determinadas atitudes do meu fazer cotidiano, fazendo-me recordar da necessidade de rever e transformar o conhecimento em ação imediatamente.
Ou seja, não basta termos os conhecimentos sobre como evitar desperdícios e agressões ao meio ambiente mas ter a práxis diária para que possamos também servir de exemplo a aqueles que estão nosso redor e fazem parte das nossas relações interpessoais.
Uma das melhores formas de propagar tal concepção é trabalhar tais conteúdos dentro das unidades escolares em conjunto com a comunidade local, pois a resultante no entorno certamente permitirá causar efeito multiplicador via motivação concretra e positiva das ações.

Educação e Cybercultura

 
                    Lévy (2010) em Educação e Cybercultura traz a tona um dos mais enriquecedores debates sobre a transformação espaço-temporal da educação, do conhecimento e do saber em relação ao uso dos conhecimentos técnico-científico, destacando que qualquer analise que se pretenda séria deverá necessariamente passar pelo crivo desta relação prescrutando as transformações ocorridas paralelamente na sociedade.
                   Destaca o mesmo que dentre as mudanças facilmente notávies constam a velocidade do conhecimento, sejam eles de cunho técnicos, culturais e/ou administrativos, seguido da natureza do trabalho equivalente ao processo de apreensão, transmissão e produção de saberes (para alguns podendo ser ressaltados através dos quatro pilates da educação identificado por Celso Antunes (2001): saber fazer, saber ser, saber conhecer, saber aprender) para o desenvolvimento das competências de forma mais racional, criativa, prazerosa, desafiadora e em nada platônico interagindo com o ciberespaço notoriamente um mecanismo que se nivela ao desenvolvimento do processo cognitivo humano (mas tecnologia intelectual) e oportuniza novas formas de uso da informação e recursos podendo ser partilhado coletivamente por inúmeras pessoas potencializando e catalizando o processo de aquisição do saber, individual ou coletivo, sobretudo com o uso de softwares.
                   Tais saberes recebem a designação de saber-transição ou saber-fluxo, em verdade importa mais conhecermos o processo, a influência, transformações (reorganizações e ressignificações) que trazem em seu bojo e preconizam quebra de paradigmas da trilogia saber/educação/formação, enfatiza o currículo oculto dos sujeitos, ou seja, os percursos e competências dos sujeitos sociais que abrace o aprendizado aberto a distância (AAD) reforçando as relações societárias e solitárias sendo o educador além de mediador do processo de ensino aprendizagem, estimulador e articulador do (re)conhecimento do aprendizado. Preocupante, na outra ponta do processo, é a exclusão daqueles que não vivênciam esta comunicação viva, aberta, horizontal, dinâmica e fecunda.
                   Das características destacadas sublinha-se a dualidade entre as formas de perceber a aquisição do saber: o enciclopedista e o técnico-científico. Enquanto um é fechado e permanece em sua estrutura nodal os ditames mais conservadores, a outra é flutuante e dinâmico em aparente caos anarquico e recomeço filtrado cooperativamente e individualmente no ciberespaço sem, entretanto, perder suas nuançes essenciais – ser profuso, aberto, heterogênio, não-totálizavel.
                   Nota-se que na era do saber-fluxo os segmentos sociais, políticos e culturais encontram-se em zonas de pertencimentos muito móvies e sem limites em seus entornos, mas requer constante adaptação do móvel no imóvel exposto, concreto, metafísico, ao possibilitar a comunicação e integração via discurso dialógico explícito na escrito mediatizado pelas CTIs onde todos tendem a saciar as necessidades de conhecer e saber de forma global e coletiva.
                   Logo, a velocidade do surgimento e renovação das informações, dados e redes que se (re)criam, interconectam e ploriferam-se transversalmente complementa e retroalimenta a aparente anarquia cognitiva que promovem, contextualizando as condições sócio-educacionais e culturais. Ressalta-se que na educação o discurso de neutralidade não possui mais campo para atuar, nela nada existe que não traga uma intencionalidade nem deixe marcas impregnadas.
                   O processo de avaliação do saber tonifica a implantação de uma nova relação com o conhecimento e seus diferentes gêneros transportados pelas comunidades do ciberespaço e suas ferramentas. Neste sentido, concorda-se com o autor em analise quando esse afirma que “Conhecimentos, know-how, competências são hoje a principal fote de riqueza das empresas, das grandes metropóles, das nações”. (LEVY, 2010, p.20)
                   A passagem descrita a seguir revela claramente como instituições educacionais recorrem a esse novo mundo de conhecimento próprio da cibercultura:

A universidade apoia-se, pois, sobre a interconeção em tempo real da counidade cietífica, sua participação cooperativa nos eventos que lhe concernem, mas do que sobre a depreciação do evento singular que caracterizava a antiga universalidade das ciências exatas. (LEVY, 2010, p.09)

                   Ressalta-se que tal conhecimento cibercultural acontece via simulação[1], promoção da inteligência individual e coletiva, ascensão das tecnologias intelectuais, interações cognitivas operacionais importantes em todos os âmbitos representativos onde o homem atua.
                   Este, além de agente do processo interage com estratégias diferentes, atividades opcionais, exploram diferentes habilidades a fim de adequá-las a lógica que conduz o estímulo das comunicações a distância inserido no eixo da temática desenvolvida.
                   São cada vez maiores as demandas por formação profissional e contínua, onde as ferramentas utilizadas, sobretudo no ensino a distância, ganham destaques maiores em função da relação estrutura e custo-benefício. Corroboram para tal as transformações qualitivas/quatitativas exigidas pelo mercado e coligidas no ciberespaço (via conferências eletrônicas e hipermídia) transformando a rede de comunicações interativas reduzindo espaços entre a forma de ensino clássico e o aberto.
                   Uma das formas de implantar essa mudança para o aprendizado cooperativo de modo qualitativo, coletivo e abrangente é sendo assistido pelo computador, que mais rapidamente revertem os educadores e educandos em níveis horizontais no que tange ao constante aprender, sobressaindo-se no primeiro a função de incentivar a buscar e partilhar com o segundo as aquisições dos novos saberes, reduzindo custo e tempo e promovendo o saber coletivo. Conforme cita Lévy (2010, p.15):

O docente torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos dos quais se encarregou. Sua atividade terá como centro o acompanhamento e o gerenciamento dos aprendizados: incitação ao intercâmbio dos saberes, mediação relacional e simbólica, pilotagem personalizada dos percurss de aprendizado, etc.

                  
                   São três as perpectivas adotadas quanto às incidências das novas tecnologias na educação: como substituto dos educadores, como mero instrumento que vem auxiliar a aprendizagem junto aos educandos, como elemento de interação, questionamento reflexivo, estímulo ao desenvolvimento cognitivo e cultural da sociedade mundial e local. Tais ações poderão diluir paulatinamente as separações entre o saber de sala de aula físico e virtual, entendo que ambos são necessárias ao desenvolvimento das competências para o aprendizado, transmissão e produção do conhecimento num estreitamento continuum entre formação e experiência profissional e social, ensino e reconhecimento dos saberes, numa experimentação constante.
                   Todavia, o cerne da questão atualmente se encontra na instituicionalização dos saberes onde os atores principais seriam a educação, o poder público e os sujeitos sociais que passa pela validação de determinadas atividades sócio-econômicas e o ritmo de constituição dos cursos.
                   Assim, baseado nas analises referendadas acredita-se que o professor/tutor poderá exercer sua função com maior eficiência tomando como base, sobretudo, que o processo encontra-se situado no educando, a compreensão do novo cenário educacional; as novas formas de geração e disseminação dos conhecimentos e saberes; redefinição postural dos personagens educador-educando; ocorrência de maior interatividade entre educando/tutor, educando/educando sob as mais diversas formas de comunicação e uso dos cyberes (cultura e espaço); ritmo pautado pelo educando não se permitindo, porém, passar ao largo os paramêtros instituicionais; desenvolver indicadores de qualidade e regularizar a atividade com ocorrência de avaliação; conhecimentos sobre o processo de EAD ou AAD; as leis que regem a mesma e as dificuldades que permeiam-na. Enfim, saber atuar de forma pedagógica, social, gerencial e técnica efetuando reflexões constantes sobre seu papel enquanto incentivador/utilizador das novas formas de interação, linguagem e instrumentos on line.



REFERENCIA

LÉVY, P. Educação e cybercultura. A nova relação com o saber. EAD Virtual. 2010.
                  


[1]  Aqui compreendemos simulação segundos os parâmetros adotados por Levy (2010, p.11): experiência de pensamento capaz de efetuar um grande número de hipóteses.

sábado, 20 de novembro de 2010

Agenda Afirmativa: eventos comemorativos para o Mês da Consciência Negra em Salvador/BA, nos dias 20 e 21/11/2010



Agenda Afirmativa: eventos comemorativos para o Mês da Consciência Negra em Salvador/BA, nos dias 20 e 21/11/2010 (caso se interessem pela programação completa verificar pelo telefone 4009-2600 ou no site: http://www.reparaca.salvador.ba.gov.br)
20/11: 2ª Lavagem da Estatua de Zumbi: Praça da Sé, 14:30h.
20/11: Sarau de Músicas Evangelicas Negras: Liberdade, 17h
20/11: 10 Caminhada da Liberdade: Liberdade/Centro Histórico de Salvador, 16h
Marcha da CNEM, Campo Grande/Pelourinho, 16h

21/11: Feijoada de Ginga e Música de Gal do Beco: Praça das Artes, Pelourinho, 12h
21/11: 6ª Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa, Eng. Velho da Federação/Dique do Tororó, 9h

sábado, 13 de novembro de 2010

ESCOLA SUSTENTÁVEL - CURSO UFOP


                   Pode-se aferir após leitura e análise do Texto Base de Introdução que a educação e a escola são referências na vida em sociedade, sendo estas detentoras de várias missões dentre as quais orientar acerca das mudanças socieambientais ocorridas nos últimos anos, pois perpassa por um processo de ressignificação quanto ao modo e qualidade de vida que temos e deveremos adotar atualmente.
                   Neste sentido, pautados no Plano Nacional sobre Mudança do Clima, nas Diretrizes Curriculares Gerais para Educação Básica e nos trabalhos efetuados por diversos estudiosos do tema dentre os quais Leonardo Boff e Edith Sizoo, nota-se maiores esforços na implementação da busca pela escola como espaço educador sustentável, tomando como elementos balizadores a relação entre espaço escolar, currículo, gestão escolar, comunidade e sustentabilidade.
                   Acredita-se que atráves desta ação possamos todos compreender melhor e assim atuar melhor sobre/com o meio tendo como retorno melhor qualidade de vida e um meio ambiente muito mais saudável.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Que belo poema em forma de canção... lindo, lindo, lindO!

Nalgum Lugar
 Zeca Baleiro

Nalgum lugar em que eu nunca estive
alegremente além

de qualquer experiência
teus olhos tem o seu silêncio
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram
ou que eu não ouso tocar

porque estão 
demasiado perto
teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos

nalgum lugar
me abre sempre, pétala por pétala
como a primavera abre, tocando sutilmente,

misteriosamente a sua primeira rosa, 
sua primeira rosa
ou se quiseres me ver fechado, eu e minha vida
nos fecharemos belamente, de repente
assim como o coração desta flor imagina
a neve cuidadosamente descendo em toda parte
nada que eu possa perceber nesse universo iguala
o poder de tua intensa fragilidade, cuja textura,

compele-me com a cor de teus continentes
restituindo a morte e o sempre cada vez

que respiras
não sei dizer o que há em ti que fecha e abre
só uma parte de mim compreende que a voz dos teus olhos
é mais profunda que todas as rosas
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas
...
não sei dizer o que há em ti que fecha e abre
só uma parte de mim compreende que a luz dos teus olhos
é mais profunda que todas as rosas
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas,

ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

CONVERSANDO SOBRE A EAD

Eu e a EAD

                     Compreendo a Educação a Distância (EAD) como uma modalidade de ensino que vem somar à educação dita presencial e semipresencial. Anteriormente falava-se em EAD somente para cursos por correspondência e em clima de desconfiança, depois esta renovou folêgo com os telecursos e atualmente ocupa um espaço considerável nas Instituições de Ensino Superior (IES) - sobretudo em função do uso dos recursos tecnológicos e pedagógicos - auxiliando no processo educacional brasileiro assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação através da Lei 9.394.[1] Porém ainda permanece certa hostilidade, sobretudo junto aos que ainda não possui conhecimento sobre os seus mecanismos e estruturas, atendo-se apenas ao receio de que a figura e a práxis do educador assim como o próprio processo de ensino-aprendizagem sofra transformações negativas.
                    Muitos foram e são os debates, livros e trabalhos produzidos pelos estudiosos e sociedade acerca das vantagens e desvantagens, conceito e estrutura do EAD. Dentre alguns autores mais renomados que tratam dessa temática pode-se citar Levy, Belloni, Moran, Peters.
                   Por conhecer amigos que fizeram e fazem EAD, fui tomada por uma curiosidade em presenciar, sentir de fato, as dificuldades de apreensão do uso das novas tecnológias, de acompanhar os textos e atividades efetuadas resolve vivenciar na prática e por isso aqui estou a fazer o curso de tutoria. Ressalvo que já despertará a curiosidade desde o momento em que abordaram, no período de formação acadêmica, sobre essa nova emergência de paradigma educacional que utilizava das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), o conceito de EAD, seus métodos didático-pedagógicos e em quem condições se encontravam as discussões a respeito da inserção dos novos recursos tecnológicos nos espaços escolares na cidade de Salvador/Bahia através do Projeto Internet 2.
                   Tenho por projeto contribuir para potencializar à compreensão socio-educacional sobre a importância dessa modalidade. Possuo grandes expectativas quanto ao dinâmico enriquecimento histórico, socio-cultural e educacional para a produção de conhecimento sobre as tendências e as estratégias inovadoras para a EAD.


[1] REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Brasília: 2007, p.5. Disponivel em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/referenciaisead.pdf> Acesso em: 22 outubro 2010.

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Vôo...

Neste  universo vasto
nem um ponto ou vírgula sei se sou
caminho, faço traços,
rabisco no que ressou.

Somente certeza trago
que tudo não acaba aqui,
nem em mim ou em si,
faço o encontro do Eu Tudo/Nada
princípio do recomeço/fim.

Entre luzes e estradas
sigo em frente indo assim
vou em busca do que nem sei 
e se por descuido saiba
não reconheço se é

Tento o vôo oscilando
ora céu, ora chão
e trago momentos em que
certeza do amor infindo,
infinito e impregnado


Responde o princípio inteligente
que mora interno, aqui,
Sei sou Ouro e tudo posso
Naquele que banha a Luz em mim!

Noly Oliveira

Coincidência ou Providência? Vejamos...


 

 
Uma fatia de cenoura parece um olho humano. A pupila, íris e linhas raiadas são semelhantes ao olho humano... e, a ciência agora mostra que a cenoura fortalece a circulação sanguínea e o funcionamento dos olhos.

Um tomate tem quatro câmaras e é vermelho. O coração é vermelho e têm quatro câmaras. Toda a investigação mostra que o tomate é de fato um puro alimento para o coração e circulação sanguínea.

As uvas crescem em cacho que tem a forma do coração. Cada uva assemelha-se a uma célula sanguínea e toda a investigação hoje em dia mostra que as uvas são também um alimento profundamente vitalizador para o coração e sangue.
 
Uma noz parece um pequeno cérebro, com hemisférios esquerdo e direito, cerebelos superiores e inferiores. Até as rugas e folhos de uma noz são semelhantes ao neo-córtex. Agora sabemos que as nozes ajudam a desenvolver mais de 3 dúzias de neurotransmissores para o funcionamento do cérebro.

 
Os feijões realmente curam e ajudam a manter a função renal, são exatamente idênticos aos rins humanos.

 
O aipo, bok choy, ruibarbo e outros são idênticos a ossos.
Estes alimentos atingem especificamente a força dos ossos. Os ossos são compostos por 23% de sódio e estes alimentos têm 23% de sódio. Se não tiver sódio suficiente na sua dieta o organismo retira sódio dos ossos, deixando-os fracos. Estes alimentos reabastecem as necessidades do esqueleto.

 
Berinjelas, abacates e pêras ajudam à saúde e funcionamento do ventre e do cervix feminino – eles são parecidos com estes órgãos. Atualmente a investigação mostra que quando uma mulher come um abacate por semana, equilibra as hormônios, não acumula gordura indesejada na gravidez e previne cancer cervicais.
E que profundo é isto?... Demora exatamente 9 meses para um cultivar um abacate de flor a fruta. Existem mais de 14 000 componentes químicos fotolíticos em cada um destes alimentos (a ciência moderna apenas estudou e nomeou cerca de 141).
Figos estão cheios de sementes estão pendurados aos pares quando crescem. Os figos aumentam a mobilidade e aumentam os números do esperma masculino, assim como ajudam a ultrapassar a esterilidade masculina.

As batatas doces são idênticas ao pâncreas e de fato equilibram o índice glicêmico de diabéticos.

Azeitonas ajudam a saúde e funcionamento dos ovários.
 
Tangerinas, laranjas e outros citrinos assemelham-se às glândulas mamárias femininas e realmente ajudam à saúde das mamas e à circulação linfática, dentro e fora das mamas.
As cebolas parecem células do corpo. A investigação atual mostra que a cebola ajuda a limpar materiais excedentes de todas as células corporais. Até produzem lágrimas que lavam as camadas epiteliais dos olhos...


Merece ou não a nossa reflexão? 


De uma coisa tenho certeza: nada é por acaso e o tudo tem um propósito para o Pai.


G Bjs queridos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Estudante de administração pela UAB vence concurso nacional de monografia

Estudante de administração pela UAB vence concurso nacional de monografia*
Qua, 06 de Outubro de 2010 21:24
O vencedor do concurso nacional de monografias do 15º Congresso Nacional de Administração (Conad) é um estudante que realiza a graduação pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). José Teofenes, aluno e servidor da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), conquistou o primeiro lugar e superou cerca de 1,5 mil concorrentes.
Teofenes realiza o curso de administração na modalidade de educação a distância no Campus I da universidade em Salvador. Indagado sobre a importância da premiação, o estudante destacou não se tratar de uma vitória pessoal, mas uma conquista de toda a universidade. Ele recebeu além de troféu, uma TV LCD de 32 polegadas como prêmio.
De acordo com a assessoria de comunicação da Uneb, o coordenador do sistema Universidade Aberta do Brasil na instituição, Silvar Ribeiro, enfatiza que o prêmio recebido demonstra como os cursos universitários na modalidade a distância dão uma formação de qualidade aos seus discentes.
A 15ª edição do Conad aconteceu nos dias 16 a 18 de setembro, no Centro de Convenções de Goiânia, estado de Goiás, em paralelo à terceira edição do Encontro Nacional de Professores de Administração (Enap). O Conad teve sua primeira edição em 1994, idealizado pelo administrador Samuel Albernaz. A ideia era homenagear o Dia do Administrador, comemorado em 9 de setembro, oportunizando aos profissionais e aos acadêmicos de todo o Brasil discussões sobre a realidade da profissão.
UAB
Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. Hoje, o Sistema é coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


 ________________________________________________
* Fonte: http://www.uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=141:estudante-de-administracao-pela-uab-vence-concurso-nacional-de-monografia&catid=1:noticia&Itemid=7

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

lançado o livro A Casa dos Olhos do Tempo


No próximo dia 19, das 19 às 22 horas, no Museu Carlos Costa Pinto, será lançado o livro A Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan. Com a coordenação editorial do fotógrafo Aristides Alves, a obra resgata a história da nação Angolão Paketan, a partir do terreiro de Mutá Lambô ye Kaiongo, localizado em Cajazeiras XI e liderado pelo tata de inquice Mutá Imê.
 Além disso, o livro traz um texto do doutor em antropologia Renato da Silveira sobre a história da constituição do candomblé de nação angola no Brasil. Já a jornalista e mestre em Estudos Étnicos e Africanos, Cleidiana Ramos, escreveu sobre a história da família de santo do terreiro de Mutá Lambô ye Kaiongo.
 A obra traz também informações sobre as comidas sagradas; o uso das plantas, com análise dos biólogos Aion Sereno Alves e Ana Paula de Sales S. Alencar; ilustrações dos inquices (as divindades do culto angola) feitas por Marco Aurélio Damasceno, além de um CD com os cantos sagrados da nação que teve direção musical de Tuzé de Abreu.
 As fotografias que ilustram o livro são de autoria de Aristides Alves e serão exibidas em uma exposição que será realizada de 20 de outubro a 20 de novembro no Museu Carlos Costa Pinto.
 Também no museu acontecerá um seminário no dia 21 de outubro às 19h30 intitulado A Nação Angola na Bahia, com a participação do tata de inquice Mutá Imê, Renato da Silveira, Cleidiana Ramos, Jaqueline Freitas, da Fundação Palmares e Paula Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Afro Orientais da Ufba (Ceao) e do Instituto Nzinga.
 A Casa dos Olhos do Tempo que Fala da Nação Angolão Paquetan foi realizado com apoio do Ministério da Cultura, via a Fundação Cultural Palmares. Os exemplares  serão distribuidos  gratuitamente para instituições que realizam pesquisas sobre a cultura e a religião afro-brasileira.

Palestrantes:
Mutá Imê- Tata de Inquice do Terreiro de Mutalambô ye Kaiongo
Renato da Silveira- Doutor em Antropologia e professor da Ufba
Cleidiana Ramos- Jornalista e mestre em Estudos Étnicos e Africanos
Jaqueline Freitas- Jornalista, pós graduada em História e em Educação e representante da Fundação Palmares
Paula Barreto-Diretora do CEAO-UFBA e do Instituto Nzinga

Serviço:
 O quê: Lançamento do Livro A Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan
Quando: 19 de outubro das 19 às 22 horas
Local: Museu Carlos Pinto, Av. 7 de setembro 2490- Vitória.
Telefone: 3336-6081
Apresentação dos Cantos Sagrados da Nação Angolão Paquetan e da Orquestra de Berimbau do Grupo Nzinga
O quê? Exposição: O Terreiro de Mutalambô ye Kaiongo
Quando: De 20 de outubro a 20 de novembro, de segunda a sábado (exceto terça-feira, domingos e feriados). Das 14h30 às 18 horas
 O quê: Seminário A Nação Angola na Bahia
Quando: 21 de outubro às 19h30
Local: Auditório do Museu Carlos Costa Pinto.
 
Mais informações:
Aristides Alves: (71) 8868-3596  3247-3596
Tata de Inquice Mutá Imê- (71) 8748-6136
Janja: 9609-0106
INFORMAÇÕES CEDIDAS POR CEAO - Centro de Estudos Afro-Orientais, Pç. Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho - CEP 40025-010. Salvador - Bahia - Brasil, Tel (0xx71) 3322-6742 / Fax (0xx71) 3322-8070 - E-mail: ceao@ufba.br - Site: www.ceao.ufba.br

domingo, 10 de outubro de 2010

Exposição Black Barbie em Salvador

Exposição Black Barbie, em Salvador


A exposição Black Barbie passou por SP em maio deste ano e agora vai para Salvador, para celebrar o Dia das Crianças e os 30 anos de lançamento da primeira Barbie negra.
Todo mundo sabe que a Barbie linda e loura data de 59, quando Ruth Handler resolveu criar uma boneca exclusiva para sua filha Barbara.
Apenas em 1968 a Mattel resolveu criar Christie, a boneca afroamericana da turminha.
Apesar da criação de Christie, a primeira Barbie negra só foi lançada em 1980.
A mostra apresenta também edições históricas de revistas, fotos e LPs que celebram ícones da beleza afro, como Zezé Motta e Michelle Obama, além de 13 fotos-destaque do fotógrafo Ricardo Schetty.
Todas as 83 bonecas da expo fazem parte do acervo do colecionador Carlos Keffer, e conta com alguns looks exclusivos desenhados pelo estilista Wilson Ranieri.

Exposição Black Barbie
29 de setembro a 17 de outubro
Shopping Barra (Av. Centenário, 2992), na praça central – Salvador

MENSAGEM RECEBIDA POR E-MAIL.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ECOBAG

Faça você mesmo: ecobags feitas de camisetas velhas
por Eu Vivo + Sustentável em outubro 4 , 2010 às 7:14 pm | Comentário (1)



Sabe aquela camiseta que você ganhou de brinde e nunca usou, ou aquela outra que já está velha e só serve para usar dentro de casa? Agora ela pode ter uma nova serventia. Com alguns cortes e uma costura simples é possível transformar uma camisa comum em uma ecobag exclusiva e sustentável. Confira!
Materiais:
• Camisa de algodão (por serem mais resistentes, os tecidos mais grossos funcionam melhor. Já o tamanho fica ao seu critério: quanto maior a camisa, maior será a sacola);
• Alfinetes;
• Canela ou lápis;
• Prato;
• Tesoura;
• Máquina de costura.
1º passo: Retire as mangas

Estire sua camisa sobre uma mesa e corte as mangas. Certifique-se de não cortar as costuras, pois isso deixará a sua ecobag mais resistente.
2º passo: Retire a gola

Agora você irá recortar a gola, que será a alça da sua sacola. Mas antes, marque com o lápis ou canela o local exato do corte. Para facilitar a marcação, posicione o prato em cima da gola com metade do seu diâmetro sobre a camisa e a outra metade para fora. Agora é só marcar e recortar. Quando maior o círculo, mais fina (e frágil) será a alça
3º passo: Marque o local da costura

Vire a camiseta ao avesso e marque com os alfinetes o local onde irá costurar a base da sua futura ecobag. É nesse momento também que você irá definir o comprimento da sua bolsa.
4º passo: Costure

Chegou o momento de usar a máquina de costura para fechar o fundo de sua sacola. Pode usar o tipo de costura que preferir. Para torná-la ainda mais forte, reforce a costura do fundo e das quinas da ecobag. Você ainda pode colocar bolsos na parte de dentro da sacola.
Está pronto!

Agora é só desvirar sua ecobag e usá-la aonde quiser! Ela pode carregar as a compras do supermercado, os livros da faculdade, as roupas da academia ou o que mais você precisar.
Você ainda pode fazer várias sacolas, com estampas e tamanhos diferentes, e distribuir entre seus amigos e familiares. Uma lembrança barata, fácil e sustentável para manter por perto e usar sempre que precisar.
Fonte: Instructables
Este texto foi escrito, originalmente, para o Blog EcoD – Por Redação EcoD


Reportagem retirada no dia 06 10 2010 do blog:

http://www.topblog.com.br/2010/blogs/eu-vivo-mais-sustentavel/faca-voce-mesmo-ecobags-feitas-de-camisetas-velhas/comment-page-1/#comment-8029

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

CONFIRAMMMMMMM: Letra da Musica “O Alvo” CD Insólito (Em construção)


O Alvo

Você é o alvo mesmo sem saber
Estética... Poética deste seu breve viver.
O que lhe sensibiliza também lhe faz sofrer
O filho do lobo ao homem
Tremores do insensato viver

Você que é o alvo a se erguer
Que não tem mais o que dizer
Cala-se tudo em você,
Projétil que atinge a reta a percorrer.
Atravessa, parte, quebra o todo..
Sepulta a criatura a viver

Você que é o nada de algo a ser
Caminhos vazios, alvo erguido... Desejos...
Insistentemente a correr

Marcelo Cabral Sousa
Quarta-feira, 16 de junho de 2010.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

INFORME - CICLO DE DEBATES

O MUSA/ISC/UFBA, a Regional Bahia da Rede Nacional Feminista e a Relatoria do Direito à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma Dhesca, convidam:




Ciclo de Debates
De setembro a dezembro

Mulheres e Direitos Humanos

Objetivo
Debater temas atuais, sobre Direitos Humanos, Mulheres e Autonomia Sexual, com o objetivo de contribuir para dar visibilidade a questões relevantes, ainda pouco discutidas na sociedade,

Temas apresentados-Uso do tempo / Saúde mental das mulheres /Mulheres e drogas /Transexualidade, travestilidade e intersexo

Público alvo
Estudantes, movimentos sociais, movimento feminista, lideranças comunitárias, sindicalistas, pesquisadores/as, profissionais e pessoas interessadas no tema. 
Debate 1
Tempo e Saúde: Notas para pensar o temaEstela Aquino – professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, coordenadora do MUSA, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher
29 setembro de 2010, das 14:00 às 17:00 – na sala 10 da Escola de Administração da UFBA – Vale do Canela Serão fornecidos certificados de participação para as(os) que obtiverem 100% de frequência.  As inscrições poderão ser feitas no dia do 1° debate ou no MUSA, através do telefone 3283-7422, das 8:00 h. às 12:00 h. e das 14:00 h. às 17:00 h.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

....enfim.

 ... enfim 

Noly Oliveira

Ser em dever a si,
sujeito e anti-sujeito 
e ainda assim não aprende a ver a vida aprende a seguir

Notório são as pedras 
e as curvas que ninguém escapa de passar 
os meus nem sei como mensurar
nichos esquecidos,
carinhos desfeitos,
amigos sozinhos...

Onde me encontro neste momento?
quase sempre acontece
inconscientimente desejamos o que conscientimente negamos
ó pobre homem que de bengala ainda precisa
para salvaguardar-lhe a alma!

sábado, 18 de setembro de 2010

Cegos

Cegos
Noly Oliveira

Ele chama, ela chama
Eu o chamo, você o tem
Ela fala, ele grita
Eu blasfêmo, você também
Eu encanto, você canta
Ele declamo, ela mantém
Ambos ascendem e sintetizam
Metas e recursos para enfim
Abrangerem a seguir
Em múltiplos ambientes,
Subordinar e conseguir
Transparência em influência
Concentrados em estratégias
Rígidas e administradas
Por gente dessa terra
Quantidade representativa
Da burguesia dominante
Monta em cima, tripudia,
Dos serviçais que o escolhem
Dos cegos que em delírio
Aderem sem protestar
Corrompidos ou coagidos
Com encargos vão lidar
Penalizados, oprimidos
Mas gostando de achar
                                           Que desse vício tem controle
                                                                               Quando controle não há.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

GALERA MUITO BOM... CONFIRA O QUE ESTA TURMA ANDA FAZENDO POR AQUI!!!!!!!!!!!


O labirinto
A vida vem sem nuances
Mesmices  de um velho e mono dia
Diafragmas da distância que estanca a alma desolada vazia
Monocromática cor sabores em cinzas que chegam
É um mesmo nada
Outra rua onde esse mesmo corpo caia
É o tempo das ilusórias sensações é um sem fim de emoções
Subtrações, subtrações, sub-trações.
Sou eu o abismo abstrato
O labirinto, o labirinto.
(...)

ficou curioso? veja o restante, garanto q vai gostar heheheh

Pelo direito de saber ler e escrever - reportagem publicada na revista nova escola

Políticas Públicas

Sete passos para erradicar o analfabetismo

Conheça as melhores soluções encontradas pelas cidades brasileiras que estão conseguindo alfabetizar toda a população adulta

Ana Rita Martins (ana.martins@abril.com.br), de Salvador, BA. Colaboraram Anderson Moço, de Niterói, RJ, Beatriz Santomauro, de São João do Oeste, SC, Paola Gentile, de Guajará, Itapiranga e Silves, AM, Paula Takada, de Porto Alegre, RS, e Rodrigo Ratier, de Curitiba, PR, e Blumenau, Jaraguá do Sul e Pomerode, SC

3 Investir na formação dos professores de EJA

Foto: Fernando Vivas
COORDENAÇÃO PARA AJUDAR A EVOLUIR
Em Salvador, todo alfabetizador da EJA
conta com coordenador pedagógico que
assiste a suas aulas e as analisa
semanalmente, usando a observação
como subsídio para a formação continuada.
Os próprios coordenadores têm formação
contínua e são acompanhados de perto
por coordenadores gerais da Secretaria da
Educação. A aposta na capacitação, claro,
exige mais investimentos. No Brasil,
porém, o gasto por aluno de EJA segue
abaixo do das demais etapas de ensino.
É consenso entre os especialistas que a formação dos professores é o fator de maior impacto na qualidade do trabalho e no resultado positivo dos alunos. Entretanto, muitos programas de EJA apostaram no voluntariado despreparado para dar aulas, como se qualquer pessoa que soubesse ler e escrever fosse capaz de alfabetizar, o que está muito distante da verdade.
Mesmo quando se trata de formação de docentes, há sérios problemas. O principal é que a formação inicial pouco aborda a EJA. Segundo pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC), realizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC), a etapa é abordada em apenas 1,5% do currículo. Por isso, o investimento em formação continuada é imprescindível. O ideal é que ele inclua uma rede de apoio dentro da própria escola, como ocorre em Salvador (leia o destaque ao lado).
Em Porto Alegre, além do investimento na formação continuada, investe-se também na valorização do professor da EJA. Na rede municipal, são 450 docentes com plano de carreira idêntico ao dos que lecionam na rede regular. O resultado disso é que os educadores acabam investindo mais na própria formação (95% deles têm pós-graduação). Para Vera Masagão Ribeiro, coordenadora da ONG Ação Educativa, na capital paulista, a política é acertada. "Muitos professores encaram a EJA como uma forma de bico. É preciso resolver essas questões estruturais para o segmento se profissionalizar."

Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 235, Setembro 2010, com o título Pelo direito de saber ler e escrever.
Ver in: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/sete-passos-erradicar-analfabetismo-594388.shtml?page=2 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Reflexão sobre escolas que são gaiolas e que são asas de Rubem Alves


            Reflexão sobre “escolas que são gaiolas e que são asas” de Rubem Alves
Noly Oliveira[1]

                   Observemos a seguir um trecho do texto de Rubem Alves que foi analisado durante a Formação Continuada pelo PSCL/2010.

Escolas que são gaiolas existem para os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. (ALVES, 2010)
                  
                        Tal texto revelasse um convite à reflexão sobre o papel da instituição escolar na formação do cidação e sobre a ação dos sujeitos que formam sua estrutura social-educacional.
                   Existem professores que cortam as asas dos educandos em sala de aula, que durante reuniões perfazem comentários pejorativos e rotulam educandos, que são incapazes de observarem a sua própria práxis pedagógica - se é que possuem alguma - mas possui a delicadeza de apontar as falhas alheias.
                   O que verdadeiramente estamos fazendo para corroborar para o processo educacional do nosso país, ou em nível micro, na comunidade onde estou inserido? Que auxílio nos são ofertados para que possamos efetuar um trabalho com qualidade e encorajarmos os educandos a serem cidadãos ultrapassando assim os programas oficiais disposto pelos Ministério da Educação?  
                   E você, que educador gostaria de ser? Que caminhos tem utilizado em suas ações de ensino-aprendizagem? Já conversou com seu aluno hoje para saber como esta você em sala de aula? Você olha e vê o educando? Que auxilio tem dito dos Gestores e do MEC? Como está a sua saúde? Consegue perceber as várias nuances da educação na educação?
                   O primeiro passo é ter a plena convicção de que tipo de educador deseja ser para de fato ser, pondo em prática não obstante as dificuldades enfrentadas durante o processo de contrução desta identidade profissional, auxiliar a formação do sujeito no contexto histórico em que se encontra. Isso não é sofismático nem utópico. Parafraseando Rubem Alves: “Há esperança...”
                   Pense a respeito.


REFERÊNCIA

ALVES, Rubem. Gaiolas e asas. Disponível em http://www.rubemalves.com.br/gaiolaseasas.htm. Acesso 08/Set/2010.


[1] Texto em construção

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS ALFABETIZADORES DO PROGRAMA SALVADOR CIDADE DAS LETRAS-BA

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS ALFABETIZADORES DO PROGRAMA SALVADOR CIDADE DAS LETRAS-BA[1]

Noly Oliveira[2]

       A educação é um processo político, dinâmico e contínuo elaborado pelos sujeitos sociais multifacetados e culturalmente plurais. Neste constante processo de transformação, as ações do homem sobre o mundo são de construção, resignificação e reconstrução do conhecimento, refletindo sobre o processo, criando novas significações.
       O presente ensaio propõe-se, especialmente, a efetuar reflexões sobre o lugar e o sentido da Formação Continuada para Alfabetizadores (FCA) do Programa Salvador Cidade das Letras (PSCL)[3] inserido no Programa Brasil Alfabetizado (PBA), que ocorre em Salvador-Bahia, cujo foco pauta-se na formação e prática de educadores para a inclusão de alfabetizandos no segmento SEJA I sendo a mesma notada como fonte permanece de informações necessárias para que educadores possam interajam com mais dinamicidade, sinalizando possibilidades de novas intervenções nos fazeres pedagógicos.
       O mesmo justifica-se pela busca da possibilidade de continuar as reflexões iniciadas em prática pedagógica e nos estudos elaborados ao longo do da atuação como Coordenadora de Turma no PSCL. Procurou-se deslindar e identificar elementos relevantes para a compreensão desse processo de modo dialógico.
      
1 BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

                   A educação representa uma forma de inserção num mundo da cultura e um bem individual-coletivo. Assim, trata-se de um direito que apesar da exigência individual não pode ser compreendido fora do contexto coletivo e inclusivo em escala planetária.
       A compreensão e os debates sobre a educação sempre tiveram corpo na sociedade, mas no que se refere à Educação de Jovens e Adultos (EJA), maiores são os embates apesar dos equívocos ainda existentes. Observemos o que nos traz Faria (2009):

A compreensão da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como modalidade de atendimento educacional que atravessa transversalmente o Ensino Fundamental – e também Ensino Médio – tem resultado em discussões no decorrer das últimas décadas, sobretudo quando se consideram suas bases legais. Merece destaque o fato de que no Brasil a EJA sempre ocupou destaque reduzido no sistema educativo, estando marcada por apresentar um caráter estritamente compensatório e por constituir lugar exclusivo e reconhecido dos desprovidos de valor social. (FARIA, 2009, p. 1)

       Por intermédio de Freire (1997; 1986) sobreveio uma mudança na forma de conceber a educação que demarcou espaço, sobretudo para jovens e adultos (modalidade educativa específica detentora de concepções, história, metodologia e políticas próprias) ao afirmar que na verdade, o que existe são educações. Compreendendo a mesma como processo representativo da realidade, não consensual e inevitável, onde todos os sujeitos estão envolvidos. (SILVA; SILVEIRA, 2005)
       Segundo a Secretaria Municipal da Educação Cultura Esporte e Lazer (SECULT) pode-se definir a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como

[...] modalidade de ensino que atende na rede municipal ao 1º segmento do ensino fundamental noturno, estruturado em ciclos de estudos assim organizados: PEB - I, correspondente aos 1º e 2º anos de escolarização e PEB – II, correspondente aos 3º e 4º anos de escolarização. (SECULT, 2010)

                   A meta proposta pela gestão para o EJA é

[...] construir uma política efetiva de educação de jovens e adultos voltada para a inclusão social, capaz de garantir o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos, a partir da implementação de um processo pedagógico mais dinâmico e adaptado às necessidades desta população (Salvador, 2005:21).

                   Para tal, as estratégias de ensino deverão converger para a dimensão sócio-política e cultural intrínseco ao fazer cotidiano do alfabetizando, com significado para o mesmo e para a comunidade a qual faz parte, valorizando os seus conhecimentos prévios e a prática de sua cidadania.
                   O Programa Brasil Alfabetizado elaborado pelo Governo Federal e coordenado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) possui como público alvo jovens e adultos, ou seja, pessoas com idade a partir de 15 anos, e objetiva extinguir o analfabetismo no Brasil, tendo por parceiras instituições alfabetizadoras que trabalhem com jovens e adultos.
                   Os alfabetizadores, em geral, são educadores sociais afro-descendentes, residentes na comunidade onde irá ministrar aulas, possuem uma relação com os moradores locais tanto elabora mobilizações in loco para efetuar as inscrições dos pretensos alfabetizandos no PSCL, portanto reconhecem a realidade em que estes vivem e lidam diariamente. Majoritariamente possuem o Ensino Médio, exigência mínima admissível, detém pouca ou nenhuma experiência sobre a prática profissional docente.  Todavia, com o auxílio da Formação Inicial do Alfabetizador (FIA) e da Formação Continuada do Alfabetizador (FCA), os alfabetizadores apreendem a importância da abordagem destes aspectos paulatinamente através do diálogo sobre sua própria prática, da conscientização de suas ações e seus efeitos sobre o alfabetizando, ele próprio e a sociedade.
                   O objetivo da FCA é contribuir para o avanço do trabalho coletivo, abrindo espaço para manifestações, depoimentos, sugestões dos alfabetizadores sobre seu fazer pedagógico expressando os aspectos teóricos e metodológicos, estimulando-os ao constante ato de aprendizagem, respeitando ao senso comum, a capacidade criadora, os saberes socialmente construídos na prática comunitária.
                   Logo, não é um mero ato de treinamento, orientação, preparação, capacitação, mas um árduo e constante trabalho pedagógico que cobra do mesmo um novo olhar, um novo fazer sobre sua prática e compromisso reconstruindo sua forma de relacionar, comunicar e entender o mundo, a sociedade e o homem.
                   A FCA ocorre após concretização da FIA, sendo transmitidas informações referentes à estrutura do programa (administrativo e pedagógico) acorrendo antes do início das aulas promovido pela SECULT e executado por instituições credenciadas pela mesma com certificado.
                   A FIA possui 40 horas, estruturada da seguinte forma: encontros presenciais: 6 horas diárias; duração: 06 dias; formadores especialistas em EJA contratados para tal período; fornecimento de material necessário: módulo elaborado para o programa e livro didático do PNLA. No que tange a FCA possui a seguinte base: encontros presenciais: 04 horas; duração: 08 meses; encontros quinzenais (02 encontros mensais); pólos de formação localizados próximo das turmas de alfabetização. (SECULT, 2010)        
                    Fato comum observado nas FCA é que os alfabetizadores concentram-se muito pouco nas competências e habilidades que o alfabetizandos poderá desenvolver, na capacidade cognitiva e metacognitiva, interesses e necessidades ultrapassando a obrigatoriedade de ler e escrever somente seu nome, o alfabeto e juntar sílabas.
       Neste panorama, o incentivo da equipe diretiva, Coordenadores de Turma e Pedagógico e Gestores, são de substancial importância. A equipe se reúne para potencializar a produção e proporcionar aos alfabetizadores uma releitura do processo alfabetização de jovens e adultos, reintegrar a experiência educativa criadora de uma verdadeira e sólida transformação, autonomia, coerência e ponderação calcada em valores, relações interpessoais e estudos fundamentados nos aspectos antropológicos, axiológicos, políticos e epistemológicos com a função de ampliar o conhecimento e o processo de sistematização da complexa realidade que o rodeia subjetivamente.
                    Em verdade, através das FCA são acolhidas as percepções de quebra de um grande hiato existente entre os discursos e as práticas pedagógicas voltadas para o EJA.

                  
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS

       O processo de ensino-aprendizagem para o EJA deve pautar-se nas tramas de relações cognitivas e afetivas, estabelecidas pelos sujeitos ativos do processo. Todavia, uma grande dificuldade em executá-lo reside nas deficiências próprias do processo de formação do educador, sobretudo no que se refere à pesquisa, leitura e produção.
                   Os alfabetizadores não são técnicos que executam instruções e propostas elaboradas por especialistas, mas sujeitos epistemológicos que em coletivo produzem condições para que a prática pedagógica reafirme a democracia tanto em sala de aula quanto fora dela.
REFERÊNCIA

AQUINO, Julio Groppa. Os mascates da formação contínua.  Revista Nova Escola on line, Edição 155, 09/2002. Disponível em: http://homolog.novaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/mascates-formacao-continua-423184.shtml Acesso: 20/Jul/2010.

FARIA, Wendell Fiori de. Educação de jovens e adultos: pedagogia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1997.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Paz e Terra, 1986.

SILVA, Everson Melquiades Araújo; ARAÚJO, Clarissa Martins de. Reflexão em Paulo Freire: uma contribuição para a formação continuada de professores. V Colóquio Internacional Paulo Freire – Recife, 19 a 22-setembro 2005.

SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
SALVADOR CIDADE EDUCADORA. SECULT. Disponível em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/projetos-cidade-letras.php Acesso: 20/Jul/2010.



[1] Texto em construção.
[2] Noly Oliveira: Educadora Social, Coordenadora de Turma do Programa  Salvador Cidade das Letras, Historiadora (UCSal), Especialista em História e Cultura Afro-brasileira (Fundação Visconde de Cayrú), Consultora em Metodologia Científica.
[3]O Programa Salvador Cidade das Letras é um programa de alfabetização de jovens e adultos promovido pela Prefeitura de Salvador e Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SMEC), em parceria com o Programa Brasil Alfabetizado do MEC, entidades da sociedade civil organizada, universidades, alfabetizadores e alfabetizandos.