quarta-feira, 29 de setembro de 2010

INFORME - CICLO DE DEBATES

O MUSA/ISC/UFBA, a Regional Bahia da Rede Nacional Feminista e a Relatoria do Direito à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma Dhesca, convidam:




Ciclo de Debates
De setembro a dezembro

Mulheres e Direitos Humanos

Objetivo
Debater temas atuais, sobre Direitos Humanos, Mulheres e Autonomia Sexual, com o objetivo de contribuir para dar visibilidade a questões relevantes, ainda pouco discutidas na sociedade,

Temas apresentados-Uso do tempo / Saúde mental das mulheres /Mulheres e drogas /Transexualidade, travestilidade e intersexo

Público alvo
Estudantes, movimentos sociais, movimento feminista, lideranças comunitárias, sindicalistas, pesquisadores/as, profissionais e pessoas interessadas no tema. 
Debate 1
Tempo e Saúde: Notas para pensar o temaEstela Aquino – professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, coordenadora do MUSA, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher
29 setembro de 2010, das 14:00 às 17:00 – na sala 10 da Escola de Administração da UFBA – Vale do Canela Serão fornecidos certificados de participação para as(os) que obtiverem 100% de frequência.  As inscrições poderão ser feitas no dia do 1° debate ou no MUSA, através do telefone 3283-7422, das 8:00 h. às 12:00 h. e das 14:00 h. às 17:00 h.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

....enfim.

 ... enfim 

Noly Oliveira

Ser em dever a si,
sujeito e anti-sujeito 
e ainda assim não aprende a ver a vida aprende a seguir

Notório são as pedras 
e as curvas que ninguém escapa de passar 
os meus nem sei como mensurar
nichos esquecidos,
carinhos desfeitos,
amigos sozinhos...

Onde me encontro neste momento?
quase sempre acontece
inconscientimente desejamos o que conscientimente negamos
ó pobre homem que de bengala ainda precisa
para salvaguardar-lhe a alma!

sábado, 18 de setembro de 2010

Cegos

Cegos
Noly Oliveira

Ele chama, ela chama
Eu o chamo, você o tem
Ela fala, ele grita
Eu blasfêmo, você também
Eu encanto, você canta
Ele declamo, ela mantém
Ambos ascendem e sintetizam
Metas e recursos para enfim
Abrangerem a seguir
Em múltiplos ambientes,
Subordinar e conseguir
Transparência em influência
Concentrados em estratégias
Rígidas e administradas
Por gente dessa terra
Quantidade representativa
Da burguesia dominante
Monta em cima, tripudia,
Dos serviçais que o escolhem
Dos cegos que em delírio
Aderem sem protestar
Corrompidos ou coagidos
Com encargos vão lidar
Penalizados, oprimidos
Mas gostando de achar
                                           Que desse vício tem controle
                                                                               Quando controle não há.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

GALERA MUITO BOM... CONFIRA O QUE ESTA TURMA ANDA FAZENDO POR AQUI!!!!!!!!!!!


O labirinto
A vida vem sem nuances
Mesmices  de um velho e mono dia
Diafragmas da distância que estanca a alma desolada vazia
Monocromática cor sabores em cinzas que chegam
É um mesmo nada
Outra rua onde esse mesmo corpo caia
É o tempo das ilusórias sensações é um sem fim de emoções
Subtrações, subtrações, sub-trações.
Sou eu o abismo abstrato
O labirinto, o labirinto.
(...)

ficou curioso? veja o restante, garanto q vai gostar heheheh

Pelo direito de saber ler e escrever - reportagem publicada na revista nova escola

Políticas Públicas

Sete passos para erradicar o analfabetismo

Conheça as melhores soluções encontradas pelas cidades brasileiras que estão conseguindo alfabetizar toda a população adulta

Ana Rita Martins (ana.martins@abril.com.br), de Salvador, BA. Colaboraram Anderson Moço, de Niterói, RJ, Beatriz Santomauro, de São João do Oeste, SC, Paola Gentile, de Guajará, Itapiranga e Silves, AM, Paula Takada, de Porto Alegre, RS, e Rodrigo Ratier, de Curitiba, PR, e Blumenau, Jaraguá do Sul e Pomerode, SC

3 Investir na formação dos professores de EJA

Foto: Fernando Vivas
COORDENAÇÃO PARA AJUDAR A EVOLUIR
Em Salvador, todo alfabetizador da EJA
conta com coordenador pedagógico que
assiste a suas aulas e as analisa
semanalmente, usando a observação
como subsídio para a formação continuada.
Os próprios coordenadores têm formação
contínua e são acompanhados de perto
por coordenadores gerais da Secretaria da
Educação. A aposta na capacitação, claro,
exige mais investimentos. No Brasil,
porém, o gasto por aluno de EJA segue
abaixo do das demais etapas de ensino.
É consenso entre os especialistas que a formação dos professores é o fator de maior impacto na qualidade do trabalho e no resultado positivo dos alunos. Entretanto, muitos programas de EJA apostaram no voluntariado despreparado para dar aulas, como se qualquer pessoa que soubesse ler e escrever fosse capaz de alfabetizar, o que está muito distante da verdade.
Mesmo quando se trata de formação de docentes, há sérios problemas. O principal é que a formação inicial pouco aborda a EJA. Segundo pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC), realizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC), a etapa é abordada em apenas 1,5% do currículo. Por isso, o investimento em formação continuada é imprescindível. O ideal é que ele inclua uma rede de apoio dentro da própria escola, como ocorre em Salvador (leia o destaque ao lado).
Em Porto Alegre, além do investimento na formação continuada, investe-se também na valorização do professor da EJA. Na rede municipal, são 450 docentes com plano de carreira idêntico ao dos que lecionam na rede regular. O resultado disso é que os educadores acabam investindo mais na própria formação (95% deles têm pós-graduação). Para Vera Masagão Ribeiro, coordenadora da ONG Ação Educativa, na capital paulista, a política é acertada. "Muitos professores encaram a EJA como uma forma de bico. É preciso resolver essas questões estruturais para o segmento se profissionalizar."

Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 235, Setembro 2010, com o título Pelo direito de saber ler e escrever.
Ver in: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/sete-passos-erradicar-analfabetismo-594388.shtml?page=2 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Reflexão sobre escolas que são gaiolas e que são asas de Rubem Alves


            Reflexão sobre “escolas que são gaiolas e que são asas” de Rubem Alves
Noly Oliveira[1]

                   Observemos a seguir um trecho do texto de Rubem Alves que foi analisado durante a Formação Continuada pelo PSCL/2010.

Escolas que são gaiolas existem para os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. (ALVES, 2010)
                  
                        Tal texto revelasse um convite à reflexão sobre o papel da instituição escolar na formação do cidação e sobre a ação dos sujeitos que formam sua estrutura social-educacional.
                   Existem professores que cortam as asas dos educandos em sala de aula, que durante reuniões perfazem comentários pejorativos e rotulam educandos, que são incapazes de observarem a sua própria práxis pedagógica - se é que possuem alguma - mas possui a delicadeza de apontar as falhas alheias.
                   O que verdadeiramente estamos fazendo para corroborar para o processo educacional do nosso país, ou em nível micro, na comunidade onde estou inserido? Que auxílio nos são ofertados para que possamos efetuar um trabalho com qualidade e encorajarmos os educandos a serem cidadãos ultrapassando assim os programas oficiais disposto pelos Ministério da Educação?  
                   E você, que educador gostaria de ser? Que caminhos tem utilizado em suas ações de ensino-aprendizagem? Já conversou com seu aluno hoje para saber como esta você em sala de aula? Você olha e vê o educando? Que auxilio tem dito dos Gestores e do MEC? Como está a sua saúde? Consegue perceber as várias nuances da educação na educação?
                   O primeiro passo é ter a plena convicção de que tipo de educador deseja ser para de fato ser, pondo em prática não obstante as dificuldades enfrentadas durante o processo de contrução desta identidade profissional, auxiliar a formação do sujeito no contexto histórico em que se encontra. Isso não é sofismático nem utópico. Parafraseando Rubem Alves: “Há esperança...”
                   Pense a respeito.


REFERÊNCIA

ALVES, Rubem. Gaiolas e asas. Disponível em http://www.rubemalves.com.br/gaiolaseasas.htm. Acesso 08/Set/2010.


[1] Texto em construção

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS ALFABETIZADORES DO PROGRAMA SALVADOR CIDADE DAS LETRAS-BA

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS ALFABETIZADORES DO PROGRAMA SALVADOR CIDADE DAS LETRAS-BA[1]

Noly Oliveira[2]

       A educação é um processo político, dinâmico e contínuo elaborado pelos sujeitos sociais multifacetados e culturalmente plurais. Neste constante processo de transformação, as ações do homem sobre o mundo são de construção, resignificação e reconstrução do conhecimento, refletindo sobre o processo, criando novas significações.
       O presente ensaio propõe-se, especialmente, a efetuar reflexões sobre o lugar e o sentido da Formação Continuada para Alfabetizadores (FCA) do Programa Salvador Cidade das Letras (PSCL)[3] inserido no Programa Brasil Alfabetizado (PBA), que ocorre em Salvador-Bahia, cujo foco pauta-se na formação e prática de educadores para a inclusão de alfabetizandos no segmento SEJA I sendo a mesma notada como fonte permanece de informações necessárias para que educadores possam interajam com mais dinamicidade, sinalizando possibilidades de novas intervenções nos fazeres pedagógicos.
       O mesmo justifica-se pela busca da possibilidade de continuar as reflexões iniciadas em prática pedagógica e nos estudos elaborados ao longo do da atuação como Coordenadora de Turma no PSCL. Procurou-se deslindar e identificar elementos relevantes para a compreensão desse processo de modo dialógico.
      
1 BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

                   A educação representa uma forma de inserção num mundo da cultura e um bem individual-coletivo. Assim, trata-se de um direito que apesar da exigência individual não pode ser compreendido fora do contexto coletivo e inclusivo em escala planetária.
       A compreensão e os debates sobre a educação sempre tiveram corpo na sociedade, mas no que se refere à Educação de Jovens e Adultos (EJA), maiores são os embates apesar dos equívocos ainda existentes. Observemos o que nos traz Faria (2009):

A compreensão da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como modalidade de atendimento educacional que atravessa transversalmente o Ensino Fundamental – e também Ensino Médio – tem resultado em discussões no decorrer das últimas décadas, sobretudo quando se consideram suas bases legais. Merece destaque o fato de que no Brasil a EJA sempre ocupou destaque reduzido no sistema educativo, estando marcada por apresentar um caráter estritamente compensatório e por constituir lugar exclusivo e reconhecido dos desprovidos de valor social. (FARIA, 2009, p. 1)

       Por intermédio de Freire (1997; 1986) sobreveio uma mudança na forma de conceber a educação que demarcou espaço, sobretudo para jovens e adultos (modalidade educativa específica detentora de concepções, história, metodologia e políticas próprias) ao afirmar que na verdade, o que existe são educações. Compreendendo a mesma como processo representativo da realidade, não consensual e inevitável, onde todos os sujeitos estão envolvidos. (SILVA; SILVEIRA, 2005)
       Segundo a Secretaria Municipal da Educação Cultura Esporte e Lazer (SECULT) pode-se definir a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como

[...] modalidade de ensino que atende na rede municipal ao 1º segmento do ensino fundamental noturno, estruturado em ciclos de estudos assim organizados: PEB - I, correspondente aos 1º e 2º anos de escolarização e PEB – II, correspondente aos 3º e 4º anos de escolarização. (SECULT, 2010)

                   A meta proposta pela gestão para o EJA é

[...] construir uma política efetiva de educação de jovens e adultos voltada para a inclusão social, capaz de garantir o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos, a partir da implementação de um processo pedagógico mais dinâmico e adaptado às necessidades desta população (Salvador, 2005:21).

                   Para tal, as estratégias de ensino deverão converger para a dimensão sócio-política e cultural intrínseco ao fazer cotidiano do alfabetizando, com significado para o mesmo e para a comunidade a qual faz parte, valorizando os seus conhecimentos prévios e a prática de sua cidadania.
                   O Programa Brasil Alfabetizado elaborado pelo Governo Federal e coordenado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) possui como público alvo jovens e adultos, ou seja, pessoas com idade a partir de 15 anos, e objetiva extinguir o analfabetismo no Brasil, tendo por parceiras instituições alfabetizadoras que trabalhem com jovens e adultos.
                   Os alfabetizadores, em geral, são educadores sociais afro-descendentes, residentes na comunidade onde irá ministrar aulas, possuem uma relação com os moradores locais tanto elabora mobilizações in loco para efetuar as inscrições dos pretensos alfabetizandos no PSCL, portanto reconhecem a realidade em que estes vivem e lidam diariamente. Majoritariamente possuem o Ensino Médio, exigência mínima admissível, detém pouca ou nenhuma experiência sobre a prática profissional docente.  Todavia, com o auxílio da Formação Inicial do Alfabetizador (FIA) e da Formação Continuada do Alfabetizador (FCA), os alfabetizadores apreendem a importância da abordagem destes aspectos paulatinamente através do diálogo sobre sua própria prática, da conscientização de suas ações e seus efeitos sobre o alfabetizando, ele próprio e a sociedade.
                   O objetivo da FCA é contribuir para o avanço do trabalho coletivo, abrindo espaço para manifestações, depoimentos, sugestões dos alfabetizadores sobre seu fazer pedagógico expressando os aspectos teóricos e metodológicos, estimulando-os ao constante ato de aprendizagem, respeitando ao senso comum, a capacidade criadora, os saberes socialmente construídos na prática comunitária.
                   Logo, não é um mero ato de treinamento, orientação, preparação, capacitação, mas um árduo e constante trabalho pedagógico que cobra do mesmo um novo olhar, um novo fazer sobre sua prática e compromisso reconstruindo sua forma de relacionar, comunicar e entender o mundo, a sociedade e o homem.
                   A FCA ocorre após concretização da FIA, sendo transmitidas informações referentes à estrutura do programa (administrativo e pedagógico) acorrendo antes do início das aulas promovido pela SECULT e executado por instituições credenciadas pela mesma com certificado.
                   A FIA possui 40 horas, estruturada da seguinte forma: encontros presenciais: 6 horas diárias; duração: 06 dias; formadores especialistas em EJA contratados para tal período; fornecimento de material necessário: módulo elaborado para o programa e livro didático do PNLA. No que tange a FCA possui a seguinte base: encontros presenciais: 04 horas; duração: 08 meses; encontros quinzenais (02 encontros mensais); pólos de formação localizados próximo das turmas de alfabetização. (SECULT, 2010)        
                    Fato comum observado nas FCA é que os alfabetizadores concentram-se muito pouco nas competências e habilidades que o alfabetizandos poderá desenvolver, na capacidade cognitiva e metacognitiva, interesses e necessidades ultrapassando a obrigatoriedade de ler e escrever somente seu nome, o alfabeto e juntar sílabas.
       Neste panorama, o incentivo da equipe diretiva, Coordenadores de Turma e Pedagógico e Gestores, são de substancial importância. A equipe se reúne para potencializar a produção e proporcionar aos alfabetizadores uma releitura do processo alfabetização de jovens e adultos, reintegrar a experiência educativa criadora de uma verdadeira e sólida transformação, autonomia, coerência e ponderação calcada em valores, relações interpessoais e estudos fundamentados nos aspectos antropológicos, axiológicos, políticos e epistemológicos com a função de ampliar o conhecimento e o processo de sistematização da complexa realidade que o rodeia subjetivamente.
                    Em verdade, através das FCA são acolhidas as percepções de quebra de um grande hiato existente entre os discursos e as práticas pedagógicas voltadas para o EJA.

                  
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS

       O processo de ensino-aprendizagem para o EJA deve pautar-se nas tramas de relações cognitivas e afetivas, estabelecidas pelos sujeitos ativos do processo. Todavia, uma grande dificuldade em executá-lo reside nas deficiências próprias do processo de formação do educador, sobretudo no que se refere à pesquisa, leitura e produção.
                   Os alfabetizadores não são técnicos que executam instruções e propostas elaboradas por especialistas, mas sujeitos epistemológicos que em coletivo produzem condições para que a prática pedagógica reafirme a democracia tanto em sala de aula quanto fora dela.
REFERÊNCIA

AQUINO, Julio Groppa. Os mascates da formação contínua.  Revista Nova Escola on line, Edição 155, 09/2002. Disponível em: http://homolog.novaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/mascates-formacao-continua-423184.shtml Acesso: 20/Jul/2010.

FARIA, Wendell Fiori de. Educação de jovens e adultos: pedagogia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1997.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Paz e Terra, 1986.

SILVA, Everson Melquiades Araújo; ARAÚJO, Clarissa Martins de. Reflexão em Paulo Freire: uma contribuição para a formação continuada de professores. V Colóquio Internacional Paulo Freire – Recife, 19 a 22-setembro 2005.

SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
SALVADOR CIDADE EDUCADORA. SECULT. Disponível em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/projetos-cidade-letras.php Acesso: 20/Jul/2010.



[1] Texto em construção.
[2] Noly Oliveira: Educadora Social, Coordenadora de Turma do Programa  Salvador Cidade das Letras, Historiadora (UCSal), Especialista em História e Cultura Afro-brasileira (Fundação Visconde de Cayrú), Consultora em Metodologia Científica.
[3]O Programa Salvador Cidade das Letras é um programa de alfabetização de jovens e adultos promovido pela Prefeitura de Salvador e Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SMEC), em parceria com o Programa Brasil Alfabetizado do MEC, entidades da sociedade civil organizada, universidades, alfabetizadores e alfabetizandos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

RESUMO

RESUMO: As culturas nacionais como comunidades imaginadas. 

Noly Oliveira


                   O autor aborda em seu trabalho a identidade cultural na sociedade capitalista. Afirma ser a cultura nacional fonte de identidade cultural que confere sentimento de pertença gerados e transformados no interior da representação (a exemplo da representação cultural nacional – dentre ele, o sistema educacional). Trava diálogo com diversos autores a exemplo de Roger Scruton, Ernest Gellner, Homi Bhabha, Benedict Anderson.
                   Expõe que a cultura nacional funciona como um sistema de representação e se a representação das identidades nacionais apresentadas como unificadas e homogêneas realmente o são. Esta última concebida enquanto produto da reunião do estado-nação político e identidade cultural nacional.
                   Cita que dentre as conseqüências da formação de uma cultura nacional estão: identidade única, padrões universalizadores de língua e educação, cultura homogênea.
                   Ressalta que a composição da cultura nacional perpassa pelas instituições, símbolos e representações, pois produzem a noção de identidade que são imaginadas e construídas espaço-temporalmente por narrativas.
                   Para exemplificar expõe cinco elementos principais que compõem essa narrativa: da nação; invenção da tradição; mito fundacional; ênfase nas origens, continuidade, tradição e intemporalidade; simbolismo baseado na idéia de um povo ou folk puro, original. Ressalta que o discurso da cultura nacional há muito é executado em movimento contínuo de avanços e recuos, ambíguo, contraditório.
                   Afirma que os conceitos ressonantes da sustentação da cultura nacional como comunidade imaginada, são: memória (do passado), desejo (por viver em conjunto) e herança (perpetuação).
                   Entrever que a identidade nacional não é identidade unificadora por não subordinar nem extinguir a diferença cultural, por ser exatamente uma estrutura de poder que unificou as diferenças (diferentes classes sociais, grupos étnicos e de gênero) pela força, onde as nações ocidentais modernas exerceram hegemonia sobre os conquistados.            Logo, afirma ser as culturas nacionais dispositivos, discursos, das várias identidades nacionais, pois somos híbridos culturais.
                   Se a idéia de nacionalidade através da unificação via identidade cultural é falha, pois não existe, mais ainda a tentativa por meio do conceito de raça surtiu menos efeito ainda. Raça não é uma categoria biológica ou genética que tenha validade cientifica, mas categoria discursiva, organizada num sistema de representação e práticas sociais que lançam mão de diferenças em termos físicos com marcas simbólicas focando distinguir um grupo de outro.
                   Assim, acredita que devemos relativizar o discurso de identidade cultural unificada nacional visto que esta não existe.  


REFERÊNCIA
HALL, Stuart. As culturas nacionais como comunidades imaginadas. In: A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP/ A Editora, 2000, pp. 47- 65.

SINTESE


SÍNTESE DE CORTIÇO A CORTIÇO


Noly Oliveira

                   O autor, Antonio Cândido, inicia seu trabalho abordando o dinamismo da obra literária, dado as interpretações, ressignificações e inovações que são elaboradas a partir da leitura de uma dada obra, o que me lembra a frase: “o sujeito não se banha duas vezes no mesmo rio” para poder explicar que quem lê uma obra não permanece com o mesmo pensamento anterior a efetuação da leitura. Objetiva analisar o problema da filiação de textos e de fidelidade aos contextos e O Cortiço é exemplo de obra que sofre influência e que usa empréstimos de outra obra, e perfaz observação sobre o estrangeirismo na formulação das obras literárias brasileiras.
                   Elabora critica aos Naturalistas por conceberem uma obra literária a partir da transposição direta da realidade, o que denomina de verdadeira utopia da originalidade absoluta pela experiência imediata.
                   Afirma que uma obra é reflexo do que acontece no mundo através da percepção do seu autor, que observa a disposição dos seus significados para que assim possa reordenar, desfigurar ou negar esta realidade através dos escritos.        Crer que a diferenciação e a indiferenciação estão presentes tanto na variação do tempo quanto, no espaço e na complexidade do social pois depende do local onde se elabora. A originalidade de Azevedo esta na co-existência do explorador e do explorado, na presença do primitivismo econômico, na consciência da realidade brasileira que retrata (apesar da contaminação ideológica) ao expor a discussão sobre o lugar social do trabalho e o mecanismo da riqueza industrial individual para os sujeitos da época. Ele toma com eixo de composição ficcional pela primeira vez no Brasil o cortiço para dar cor à mistura, refletido no sentimento de nacionalidade e xenofobia, sem, entretanto deixar de lado as marcas do determinismo (geográfico, biológico, histórico) e ter pouco teor ideológico (descreve a visão do intelectual brasileiro no século XIX) onde Meio-Raça-Brasil é substituído pela tríade Natureza tropical do Rio-Raças e tipos humanos misturados-Cortiço.
                   Descreve a presença da dialética espontânea e dirigida no qual é representado o cortiço que representa a acumulação do capital que perpassa antes por mudanças fundamentais para atingir tal estágio.
                   Em verdade o autor entrever que O Cortiço retrata o cortiço como uma representação do Brasil, esboçado de forma pejorativa, revelando no romance a ambivalência da situação.      

REFERÊNCIA

CANDIDO, Antonio. De Cortiço a Cortiço. In: Candido. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Cidadania da Mulher

“A Cidadania da Mulher. Algumas Pontuações” de Maria da Graça Belov da Costa Diniz.
Noly Oliveira

       A observação de Maria da Graça de Diniz da Costa Belov, em “A Cidadania da Mulher. Algumas Pontuações” aborda a mulher que continua lutando pela conquista do seu espaço na tentativa de se comparar ao homem em direitos e obrigações, saindo da condição da subordinação ou dependência, colocando-se como capaz do seu próprio destino.
       Segundo esta, a pretensão de estudar o estabelecimento das relações de gênero no âmbito da cidade durante o século XX no Brasil, com recortes da constituição de 1988, mostra, obrigatoriamente, que o espaço, público tomado historicamente e formalmente pelo homem a partir da Revolução Francesa, colocou a mulher no espaço eminentemente privado, como única possibilidade de exercício da sua cidadania.
       A autora faz um comentário em especial sobre o artigo 226, este que por sua vez admite tratar a família como base e admite como entidade familiar, ela, portanto, demonstra a mudança na estrutura que anteriormente era triangular, ou seja, pai, mãe, filho reconhecidos como família, o que indica uma nova mentalidade  e a tentativa do legislador em dar abrigo à uma condição social já implantada e funcionando com regras próprias. Muito embora, o Estado mantenha viva a possibilidade de converter em casamento a união estável entre homem e mulher e conseqüentemente um novo discurso quanto ao verdadeiro papel que a mulher.
       Perfaz uma apresentação a Revolução Francesa que na história encerrou com o sistema feudal e com o poder político diluído pelos feudos, possibilitando que o homem e a mulher lutassem juntos a fim de derrubar a aristocracia, gerando a ilusão de que o espaço público conquistado seria dividido, solidariamente entre eles. Na ação revolucionária, a implantação do Estado Liberal dividiu em dois, ou seja, dicotomizou, para homens e para mulheres, o espaço político e privado, ficando este para as últimas como a única alternativa da prática cidadã constatando dialeticamente, a retomada do modelo patriarcal, numa contradição frontal com a conquista dos direitos civis e políticos, enfim com a garantia das liberdades individuais. Femininas e com a sobrevivência do feminino, mesmo na contramão do trilho histórico e jurídico (que sistematicamente, reproduz o religioso).
       Esta dicotomia público / privado tem a mulher como “relativamente incapaz para os atos da vida civil”, o qual só foi resgatada pela Constituição Brasileira em 1988, a qual, esta equiparava homem e mulher em direitos e deveres e obrigações quebrando com a figura do cabeça casal.
       No Brasil, destaca a implantação das primeiras escolas para mulheres no primeiro quartel do século XIX, cujo currículo era organizada de modo diferenciado dos meninos. O que objetivamente demonstra, é que existe uma lei que iguala (ou tente igualar), porém, a prática e as relações que se constroem em torno dele são diferenciados, conforme foram iniciando as leis opressivas que os homens fizeram contra elas e militando pelos seus direitos de cidadãs.
       A implantação do Estado Liberal, com fundamentos com do contato social rousseauniano, marcam a posição da mulher de forma indestrutível, tendo o homem permanecido com o suporte econômico e jurídico nas esferas decisórias e a mulher, com tão pequeno espaço, com casa e família, só pôde abrigar o mais humildes dos hóspedes que foi a obediência, enquanto a liberdade o dinheiro a sexualidade entre outros convidados importantes cavalgavam ao lado do homem montados na cidadania.
       A condução da mulher passa para a carreira femininas, tudo isso encoberto pelo manto da subordinação, pois até o meados do século que se finda  a mulher estava na condição capaz para os atos da vida civil.
       A possibilidade de mudança radical de um discurso que foi estruturado, através da história, para manter a hegemonia masculina, impõem toda sorte de alterações na linguagem comum do cotidiano, na própria literatura, poesia e, sobretudo, no campo jurídico, quando se exporia a necessidade de redefinição exata de termos como Homem e Mulher e a recusa em se aceitar o vocábulo Homem como abrangentes com o ser humano e pessoa humana que por sua vez, terão que ser introduzidas, no discurso pedagógico como via de reeducação.
       Os elementos propostos acima consta-se importante por mostrar mais do que um tema que trate da representação  social do papel da mulher.  Na voz de Maria da Graça Diniz da Costa Belov, estes princípios se revelam na tentativa histórica de nivelar mulheres e homens pelos seus direitos. Com esta análise da estudiosa usando a sua ideologia utópica, sendo o único companheiro verdadeiramente fiel da mulher através da história e do direito e citando Condorcert ela termina dizendo que “a mulher é um acesso a todas posições, pois só a injustiça e não a natureza lhe proíbe o saber e o poder”.


REFERÊNCIA

Belov da Costa Diniz, Maria da Graça. A Cidadania da Mulher. Algumas Pontuações. Revista Tema Livre, Março de 2000, Ano IV, Nº 35, página 8.

A Carta pras Icamiabas, de Maria Augusta Fonseca


A Carta pras Icamiabas, de Maria Augusta Fonseca
Noly Oliveira

       A autora Maria Augusta Fonseca trata no tópico Cantos e Encantos da Língua, presente no ensaio A Carta pras Icamiabas, pautado no capìtulo IX do livro Macunaíma: o herói sem nenhum caráter de Mário de Andrade, faz uma analisa onde recorre a outras obras do próprio Mário de Andrade, a Carta de Pero Vaz Caminha, a Manoel Bandeira, Pedro de Magalhães Gândavo, Manoel Botelho, Camões, padre Anchieta, Guilda Melo de Souza dentre outros para explicitar o porquê da importância da linguagem como elemento construtor e de resignificação de identidade.
       Expõe uma série de hipóteses interpretativas sobre tal fato, a começar pelo conhecimento superficial desta nova língua (europeizada), utilizada como elemento de discussão do processo de aculturação, notada no perfil sério-cômico contido na carta limitado espaço-temporalmente tal como a Carta de Caminha – a carta foi escrita no dia 30 de maio de 1926, num dia de domingo-, na esteriotipização da indolência do índio e do negro, as múltiplas intenções que possui visto que a mesma é uma verdadeira gênese do fazer artístico Mário de Andrade, pois transcende as questões mais evidentes a exemplo de construir, pura e simplesmente, uma rapsódia e uma sátira.
       Relata que o autor Mário de Andrade assinala para o caráter encantador das palavras daí buscar ecos nos relatos dos cronistas para afirmar que o povo inculto a domina muito limitadamente via monotonia sonora, elemento que aglutina som a palavra. A autora observa que Mário de Andrade descreve este capítulo como “intermezzo” do livro, notável por haver milhares de intenções e interpretações. Por esse motivo, Fonseca resolveu explorá-lo um pouco mais, objetivando retirar o máximo de informações confrontando com diversas outras obras, que possibilite melhor entendimento da carta, alvo de crìticas e elogios desde 1927.
                   Macunaíma percebe que um dos elementos para alcançar o poder é o domínio da língua culta e resolve empenhar-se para consegui-la. A carta escrita para as icamiabas, possui um código lingüístico que elas desconhecem e não dominam, serve como fonte para que imponha respeito e poder sobre as mesmas. Neste aspecto revela também a carta que o processo de assimilação da cultura européia não foi suficiente para que desprovesse de todo o seu arcabouço cultural, transparecendo uma hibridação de culturas dada a miscigenação etnolingüística. Outro recurso utilizado muito sabiamente por Mário de Andrade é o jogo com os sons, evidenciados pelas conjecturas do uso das três vogais em grupo AAA ao descrever a cidade de São Paulo além de multiplicação sugestiva de determinadas palavras (a exemplo de muiraquitã e icamiabas) trazendo para analise intertextual autores como os citados no inicio desta resenha.
       Por fim evidencia–se que a autora faz uma espécie de defesa de Mário de Andrade, e através da exploração de trechos da carta, assim como ao construir diálogos com outras obras do dito autor e autores outros, deixa transparecer a riqueza de recursos e a intencionalidade nacionalista ao priorizar o recurso lingüístico como elemento dinâmico e constituidor de identidade cultural.

Apanhado geral por tópicos

  1. O entendimento da A Carta pras Icamiabas só pode ser compreendida se não desvincula do corpo da obra Macunaíma: o herói sem nenhum caráter;
  2. Exposição do olhar de outros autores sobre o autor Mário de Andrade e seu personagem Macunaíma;
  3. As obras a que recorre ao construir o capítulo, bem como o livro Macunaíma: o herói sem nenhum caráter;
  4. As múltiplas possibilidades de leitura interpretativas construídas a partir de A carta pras Icamiabas;
  5. A diversidade de recursos utilizados pelo autor retratado de modo claro e citando nos trechos da referida obra;
  6. O uso da Carta de Pero Vaz de Caminha como elemento norteador de uma leitura a contrapelo constituída a partir de elementos inexistente na sociedade indígena (cultura européia – língua e dinheiro) a qual pertence o herói Macunaíma e utilizados para transmitir a rapsódia e a sátira que deseja expor o autor.

A variação linguística


A variação linguística
Noly Oliveira[1]

                   Analisar cientificamente  uma língua não é nada fácil. Os linguistas, sabem disso muito bem, porque se deparam o tempo todo com as inesgotáveis complexidades estruturais  e funcionais da língua. Basta lembrar que qualquer língua é uma realidade estrutural infinita, que o número de sons da fala de que se serve a mesma é finita bem como o número de suas palavras, ainda que imenso é finito, embora não tenhamos ainda idéia clara de sua quantidade. Apesar de tudo até aqui exposto, o número de enunciados possíveis numa língua qualquer é infinito.
                   Ressalta que, sendo finitos os meios estruturais, bastaria que eles fossem descritos para alcançarmos uma apresentação cientifica completa de uma língua. No entanto, as coisas não são tão simples assim, em função de determinadas razões. Dentre estas podemos destacar que a língua não se esgota em sua estrutura uma vez que é dinamica, plástica, aberta. Para analisá-la adequadamente devemos considerar seu funcionamento social, nenhuma língua é uma estrutura homogênea e uniforme, em verdade qualquer se multiplica em inúmeras variedades a tal ponto que muitos chegam a dizer que atrás de um nome, por exemplo, se esconde, de fato muitas línguas. Trata-se, de referenciarmos a variedade geográfica, sociais e estilísticas.
                   Acrescentamos a toda essa gama de diversidade as peculiaridades de fala e escrita de cada falante, afinal, não há duas pessoas que falem ou escrevam exatamente do mesmo modo e começaremos a ter uma idéia da imensidão da língua. Lembremos que, em situação de uso, um enunciado pode sempre significar seu contrário. Assim, digo: João é muito honesto, mas pelo mecanismo da ironia, faço esse enunciado significar exatamente seu oposto, ou seja, que João é desonesto.
                   Diante do exposto, afirma-se que uma língua é um universo infinito, em contínuo movimento e plástica. Mesmo que conseguíssemos juntar num megadicionário todos os princípios que regem a construção dos enunciados estruturalmente possíveis na língua, cobrindo toda a gama de suas variedades, ainda assim a língua como tal nos escaparia porque não poderíamos engessá-la num dicionário ou gramática.
                   As diferentes maneiras de pronunciar ou de estruturar os enunciados criam um caldo proprício à mudança. Os linguistas costumam dizer que a mudança emerge da heterogeneidade, isto é, fenômenos típicos de algumas variedades acabam por ser adotadas progressivamente por falantes de outras variedades, resultando em alterações nas pronúncias ou na estrutura dos enunciados destas últimas. E esse é um processo contínuo, impossível de ser estancado.
                   Por outro lado, embora a chamada língua-padrão seja também um peixe ensaboado, não significa que não devemos nos ocupar dela ou desmerecer sua importância sócio-cultural como uma tentativa de ser, construir um espaço de  relativa unidade por sobre a imensa variedade da língua em especial para eventos de escrita e para os meios de comunicação de massa.  Para que a língua-padrão possa sumprir sua função é necessário transpor a cultura do erro, tradicionalmente associado quando da substituição de atitudes negativas por outras mais condizentes com o contexto sócio-cultural e dinâmico. Existe uma gama muito grande de fator produtor de diferença, dentre os quais estão: fators geográficos, classe, idade, gênero, etnia, profissao, etc, que estão relacionadas a lugares diferentes acabam or caracterizando-se por deter falar de modo diferente em relação a outro grupo.
                   Na diversidade fontes de recursos alternativas quanto mais numerosos forem mais expressiva pode ser a linguagem humana. Assim, pesquisa em diferentes países evidenciam diferenças na fala quanto ao gênero – a fala da mulher assemelhasse a norma culta masculina, daí o combate ao machistas e terminam por propriciar discussôes sobre valores sociais cuja resultante será aulas mais valiosa e frutífera.
                   Assim, a variação linguística que se apresenta diante do social concebe que determinadas diferenças de status ou papéis entre individuos ou grupos se refletem na língua, esta é a primeira verdade que devemos encarar de frente. É é importante sublinhar que em países ou em comunidades de falantes existem variedades de língua e não apenas no Brasil e que as diferencas que existem numa língua não são causais visto que os fatores que permitem ou influenciam na variação podem ser delectados através de uma análise mais cuidadosa e menos anedótica.


REFERÊNCIA

APOSTILA DA ATIVIDADE TRABALHO DE AVALIAÇÃO 02. TEMA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.



[1] Educadora Social, Historiadora, Especialista em História e Cultura Afro-brasileira, Consultora em Metodologia Cientifica e Coord. de Turma PSCL. E-mail: noly.oliveira@gmail.com